Tradições que cairam em desuso
1. O pai da noiva paga as despesas do casamento
Antigamente o dote era uma tradição no qual a família da noiva doava à família do noivo uma quantia de bens e dinheiro como uma espécie de adiantamento da herança. No século XX, os dotes foram extintos, mas surgiu a tradição dos pais das noivas arcarem com as despesas de todo o casamento, como vestido, enxoval igreja, festa, fotos, lua de mel etc.
Os tempos mudaram e a sociedade também. Já não há obrigatoriedade do pai arcar com as despesas do casamento da filha, ao menos que ele possa e queira assumir estas despesas. Hoje em dia, muitos pais, tanto da noiva quanto a do noivo, ajudam voluntariamente com os preparativos e gastos, mas isso não é uma regra. Portanto quem decide o que pagar e quanto pagar são vocês mesmo.
2. Topo do bolo
O topo do bolo surgiu no casamento da Rainha Vitória e do Príncipe Albert. Eles resolveram substituir os enfeites tradicionais por um casal de “noivinhos”. O qual simbolizava o amor e a união do casal, pois eles foram os primeiros nobre a casar por amor.
Atualmente o mercado oferece vários estilos, desde os clássicos até os mais despojados e inusitados, podendo até não existir.
3. Chuva de arroz na saída dos noivos
Essa tradição surgiu em terras chinesas onde o arroz é símbolo de prosperidade. Diz a lenda que tudo começou quando um mandarim encomendou uma chuva de arroz para ser atirada sobre sua filha após a cerimônia de casamento para demonstrar toda sua riqueza e seu amor pela filha. A partir daí, a tradição se espalhou pelo mundo todo.
Hoje em dia a chuva de arroz foi “substituída” por outras opções como: pétalas, bolinhas de sabão, balões, sparkles etc.
4. Os noivos não poderem se ver no dia do casamento
Tudo começou na época em que os casamentos eram arranjados entre os pais, os noivos sequer se conheciam. E é por esse motivo que os noivos ficavam impedidos de ver suas noivas antes do casamento, pois, se a noiva não agradasse o noivo, ele poderia fugir ou tomar qualquer medida desesperada que botasse fim ao casamento.
Devido a este receio se criou a premissa do azar dos noivos se verem no dia do casamento. Seja fato ou não, isto não se passa de uma superstição!
5. Carregar a noiva nos braços
Esta tradição nasceu na Roma Antiga, onde se acreditava que se a noiva caísse ao entrar na casa nova, era sinal de que algo iria correr mal e por isso, o noivo devia cuidar da noiva, protegê-la de uma possível queda, levando-a ao colo e entrando sempre com o pé direito. Também acreditavam que os espíritos maus estavam nas ombreiras das portas e às entradas das casas e sendo as noivas muito susceptíveis a estes espíritos, os noivos, para proteje-las, as levantavam em seus braços para que estas não pisassem o chão até estarem dentro de casa.
Hoje em dia, com as festas esta tradição ficou mais do que esquecida, pois a exaustão dos noivos depois de suas festas são enormes.
6. Sair de lua de mel no mesmo dia da festa
A tradição da viagem de lua de mel surgiu na Índia, onde era costume que os recém casados partissem em uma viagem pelo país para visitar os amigos e familiares que não puderam comparecer à cerimônia. A prática ganhou força e chegou à Grã Bretanha, espalhando o costume por toda Europa e agora em todo mundo.
Porém as tradições mudaram e hoje entendemos que, mesmo exista a vontade de fazer uma viagem dos sonhos ao lado do seu amor, o casamento é uma despesa muito cara e não podem dispor deste tempo. Então existe mais o anseio de sair de lua de mel logo após a cerimônia, o importante é que esta viagem seja especial e que se divirtam sem nenhuma preocupação!
7. Casar na igreja
O que se sabe é que a tradição de se casar na igreja surgiu na Roma Antiga, sendo o casamento um dos sete sacramentos da igreja católica. Ele passou a ser considerado uma regra social e, como tal, definiu instituições importantes para a sociedade, como a estrutura de família, por exemplo, embora tenha sido bastante modificada até os dias atuais.
Porem, nos tempos de hoje, nem todo mundo tem vontade de se casar (e de cumprir todos os protocolos) na Igreja. Muitos casais sonham com cerimônias ao ar livre, ou simplesmente, com o casamento realizado no cartório civil. Faça a sua cerimônia como desejar e, se for o caso, combine uma bênção com o padre na Igreja em um dia separado do dia da festa.
8. Obrigatoriedade convidar somente CASAIS como padrinhos
Antigamente somente casais casados poderiam ser convidados para padrinhos de casamento. Hoje em dia, se o homem/mulher que você pretende convidar para padrinho/madrinha for casado, a etiqueta recomenda que o casal seja convidado junto. Mas, se por acaso, você não tem intimidade com o cônjuge desta pessoas ou pessoa que você quer convidar para padrinho/madrinha tiver um namorado(a) ou estiver noivo(a) ou solteiro(a), fica a seu critério, o importante é que no altar esteja pessoas que sejam importantes para o casal. Mas sejam super gentis ao comunicar a notícia para que ninguém fique chateado(a).
9. Os noivos terem que cumprimentar todos os convidados de mesa em mesa
Antigamente os casamentos eram cheios de regras e protocolos a serem seguidos e os noivos pouco aproveitavam sua festa.
Ainda hoje muitos respeitam várias tradições, porém não é preciso segui-las a risca. É preciso SIM agradecer a presença dos convidados, mas ir de mesa em mesa para cumprimentá-los é perder muito tempo de festa. Dance e abrace seus convidados na pista, será muito mais divertido! Em último caso, utilize um microfone para um breve discurso e agradeça aos convidados, ou até agradeça a presença de todos enviando cartões de agradecimento após a festa.
10. Cortar a gravata do noivo
Esta é uma tradição moderna, no qual os padrinhos passam entre os convidados cortando a gravata do noivo para arrecadar dinheiro para a lua de mel. É um momento descontraído e de brincadeira na festa, porem se deve ter muito cuidado com a brincadeira para ela não parecer rude ou que deixem os convidados desconfortáveis. Sempre é preciso lembrar que nem todos podem entrar na “brincadeira, o importante é que todos os convidados celebrem a união.
11. Lembrancinha de casamento
Um dos primeiros relatos de lembrancinha de casamento vem lá do século 16 na Inglaterra, onde na época, era bem comum os casais darem a cada um de seus convidados laços feito de renda e fita que representavam o vínculo do amor. Mais tarde, os aristocratas eFranceses e Italianos, davam a seus convidados do casamento bombonieres de porcelana, cristal ou pedras preciosas com docinhos dentro, que ao entregar essas lembrancinhas, o casal acreditava estar passando a “boa sorte” do casamento deles para seus convidados também. Por isso era comum que as bombonieres viessem com cinco amêndoas, que cada uma representa um voto do casal, como fertilidade, saúde, riqueza, felicidade e longevidade. Com o tempo as amêndoas começaram a ser confeitadas e seu significado, alem de representar os 5 votos do casal, se tornou um símbolo do próprio matrimonio com o seu sabor agridoce (amargo + doce). A vida amarga, representada pela amêndoa, é coberta por um revestimento doce que compensa a amargura da vida com a doçura do casamento.
Porém, hoje em dia, mesmo o simbolismo seja legal, existem diversos tipos de lembrancinhas que podem agradar mais ao estilo de vida do casal.
12. Jogar o buquet da noiva
A tradição de jogar o buque da noiva surgiu na França, no século XIV, para substituir uma tradição da Idade Média no qual era costume, entre as mulheres não casadas, cortar e levar para casa um pedaço da roupa da noiva para trazer boa sorte. Mas para evitar que seu vestido fosse estragado, as Francesas recém-casadas adaptaram estar tradição começando a jogar outros objetos como uma alternativa e como o bouquet é símbolo da fertilidade, acabou sendo o mais comum.
Mais uma vez esta tradição foi modificada, pois várias noivas não querem jogar o seu buquet, portanto agora temos verias opções destintas para continuar esta tradição, tais como …….
13. Pagem e daminhas
O cortejo de damas e pajens em casamentos teve origem na Idade Média, quando as crianças vestiam suas melhores roupas para esperar a chegada da noiva na entrada da vila. Ao avistarem a carroça, colhiam flores, avisavam aos moradores sobre o início da cerimônia e corriam para a igreja. Na época, era costume crianças e convidados levarem os noivos ao altar.
Hoje esta tradição não é mais seguida a risca, pois até os animais de estimação substituíram fazem este papel.